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Notícia OVGA 11/04/2017 (B)-Governo abre concurso público para concessão da exploração da “Água das Lombadas”
Notícia OVGA – 11/04/2017 (B)
Governo abre concurso público para concessão da exploração da "Água das Lombadas"
O Conselho do Governo, reunido no passado dia 6 de Abril, em Angra do Heroísmo, deliberou voltar a lançar novo concurso público para a concessão da exploração da água mineral natural de São Miguel denominada por “Água das Lombadas”, que começou a ser explorada em 1896, altura em que foi assinado o despacho ministerial que determinou a concessão da licença provisória para explorar as nascentes de água mineromedicinal das Lombadas.
Apesar de se encontrar actualmente suspensa, a sua exploração desenvolveu-se com carácter permanente e estável, chegando mesmo a atingir grande notoriedade a nível nacional, até ter sido interrompida na sequência de um deslizamento de massas minerais, em 1998, que destruiu a unidade industrial de engarrafamento, tendo a empresa Meyrelles, associada à Vidago do empresário Sousa Cintra, abandonado o projecto.
Na altura em que a exploração desta água mineral carbo-gasosa foi suspensa, a fonte tinha um caudal de 60 a 80 metros cúbicos por hora, o que permitia encher cerca de 2.500 garrafas.
Esta não é, contudo, a primeira vez que o Governo Regional tenta a exploração da água das lombadas.
Em Abril de 2011 é aberto novo concurso, tendo sido apenas açorianos os interessados no negócio da exploração da água das Lombadas. Nesta data na Secretaria da Economia, em Ponta Delgada, a ‘Melo Abreu S.A’. e a ‘Momento Célebres’, do grupo Walter Oliveira da Ponte foram os dois únicos candidatos que entregaram propostas, mas o concurso foi anulado por questões processuais.
Em 2012, o Governo Regional decidiu abrir um segundo concurso, mas ninguém concorreu à concessão da exploração da água das Lombadas, em São Miguel.
Passados cinco anos, o Executivo de Vasco Cordeiro decide abrir novo concurso. Uma medida tomada em Conselho de Governo reunido no passado dia 6 de Abril, em Angra do Heroísmo.
Fonte:Diário dos Açores (11/04/2017)