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Agressão violenta a perito de Vulcanologia - PSP Açores ainda não descobriu! Terão trombose com tanto que pensar? - Notícia OVGA 28-07-2017

 

Na noite do passado dia 25 de julho, o Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores ia perdendo o seu respetivo Diretor, Professor Doutor Victor Hugo Forjaz, um vulcanólogo-sénior com 76 anos de idade, operado às coronárias e em estado de saúde de cuidados. Forjaz, ao chegar às 23h15 à sede da estrada da Relva, deparou-se com muitos quilos de lixo clandestino, do exterior, recentemente amontoados na sua rampa de acesso e decidiu, com um sacho, empurrar, conforme as suas forças, para o passeio público contíguo, tanto lixo de vizinho(s) – pias partidas, sacos, cacos de pavimentos, garrafas partidas, etc. Depois subiu, de jeep, o resto da rampa de acesso à casa que lhe pertence, abriu a porta e começou a transportar pequenas compras de fruta, legumes, águas. Subitamente o velho vulcanólogo é atirado ao chão por um vizinho do nº17 e violentamente pontapeado com botas de lavrador, em todo o corpo. Então aparece um jovem que agarra o selvático agressor. O agredido consegue subir ao escritório do Observatório (telefone 296 672 100) e ligar para a PSP de Ponta Delgada. Um agente (será Silva?) informa que uma viatura seguirá de imediato, em socorro (levou 2 horas para 5km!!!)

O agente pede que o agredido se desloque para a entrada da rampa de modo a chamar a atenção da viatura policial (disse que os agentes, de noite, liam mal os números das portas…). De boa fé, o Diretor do Observatório foi para a rampa de entrada, sua quinta, e deparou-se com gente a recolher o lixo para as casas fronteiriças, em rápidas manobras. Então do nº17 o energúmeno agressor, lavrador forte e experiente, sai novamente, em impropérios ordinários, ataca o Diretor do OVGA, atira-o ao chão e soca-o em pleno peito operado. Surge mais um jovem que amarra o agressor. Forjaz fica estendido a sangrar, óculos partidos, com telemóvel roubado, chaves arrancadas, uma cena do faroeste. Mais ninguém apareceu. Fecharam-se todos em casa, cobardemente. O jovem leva o bárbaro agressor para dentro do nº17. Ao fim de duas horas chega a polícia, calmamente… possivelmente num daqueles carrinhos novos dados pelos Açores, os carrinhos das multas, diz o povo.

A polícia encontra os óculos à porta da casa e não na via pública como depois alguém quer que seja. A polícia descobriu o telemóvel desmontado e outras subtrações. E então o velho geólogo foi para o hospital. Não obteve qualquer prioridade. Foi atendido por uma turbomédica, ou seja, uns médicos que fazem urgências dia sim dia não a preços escandalosos, consta no meio. Forjaz pediu relatório desses 15 (sim quinze) minutos de observação (??!!) de grossos hematomas. Nem uma radiografia apesar das dores lancinantes. Foi para casa à força, mas teve o cuidado de pedir recibo de presença na receção. Negaram o nome da turboclínica. Colocou restos de vulgares pomadas, mezinhas da turbomédica tipo Zen. Nesse dia 26, depois de descanso, foi apresentar queixa à PSP de Ponta Delgada. Outro martírio porque ali os queixosos é que parecem ser os criminosos!!! Horas de teclar textos e contratextos. Negou-se a assinar os relatórios analfabéticos do guarda – até porque é Professor Catedrático. Ensinou mais de 50 anos. O guarda disse que não era médico (felizmente nem veterinário). Também não queria saber nada de “catedratas” – sei içuuuu lá o ké!!!”. Ficou furioso com o Professor Forjaz. Rasgou tiras de papel. Forjaz pediu um exame médico-legal – vai ao lado desta notícia – escrito pelo excelentíssimo guarda Monteiro, ou seja, às 18h27 do dia 26 marcou inspeção ao agredido Forjaz nesse dia 26 mas…às 13h30!!! Tal a fúria, o descontrolo, a falta de profissionalismo… Vai em anexo essa peça “literária”. O original está num cofre para não ser roubado. E hoje, dia 28, a vítima, fonte desta notícia, Victor Hugo Forjaz, totalmente fotografada no dia 26, ainda desconhece o nome do suspeito agressor!!! Que vive em frente… Com polícias deste género os açorianos estão tramados. Restam uns raros e bons polícias, exemplos conhecidos que confirmam a regra como exceções que são.

 

Fonte e responsabilidade: Professor Doutor Victor Hugo Forjaz, Catedrático Jubilado da Universidade dos Açores. Manhã do dia 28-07-2017